Empregados da Caixa vestirão preto no Dia Nacional de luta na sexta-feira (15)
13/03/2019
Os empregados farão o Dia Nacional de Luta da Caixa, na próxima sexta-feira (15.03), em defesa da Caixa 100% pública, contra a venda das áreas mais lucrativas do banco, na defesa do seu papel social, contra as contramanobras que reduzam o lucro da Caixa, por mais reconhecimento ao trabalho, por mais empregados já e pelo fim do assédio moral na empresa.
Em Cuiabá, o Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (Seeb/MT) realizará reuniões e Ato Público nas agências da Caixa. A concentração será nas Agências Miguel Sutil e Paiaguás, às 10h30.
O governo Bolsonaro e a nova direção do banco vêm promovendo diversos ataques contra aos empregados e contra o caráter público da Caixa. O presidente Pedro Guimarães já anunciou que pretende fatiar a empresa e privatizá-la em pedaços. Áreas como seguros, cartões, assets e loterias, que estão entre as mais lucrativas do banco estão na mira da nova direção do banco.
Além disso, na última semana a imprensa noticiou que, a pedido de Pedro Guimarães, o banco deve fazer uma provisão de aproximadamente R$ 7 bilhões para cobrir perdas esperadas com calotes na carteira de financiamento imobiliário e a desvalorização de imóveis retomados pelo banco.
Porém, como informa Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva de Empregados (CEE) da Caixa, a inadimplência no banco é mais baixa que a dos demais. Um provisionamento tão grande assim não é necessário. “Tal provisionamento reduz sobremaneira o valor que o banco teria que pagar a título de participação nos Lucros ou Resultados (PLR) aos empregados, que deram duro e conseguiram superar as metas estipuladas pelo banco. A nova direção da Caixa, no entanto, não quer reconhecer o esforço dos seus empregados.”
Além da mobilização marcada para o dia 15, o movimento sindical solicitou uma reunião com o banco para esclarecer as mudanças que estão sendo feitas. O banco vem se recusando a passar tais informações e esclarecimentos às entidades de representação dos empregados.
Fonte: Contraf-CUT
Compartilhe
NOTÍCIAS RELACIONADAS