Campanha Nacional: Seeb/MT percorre as agências bancárias de VG
21/06/2018
Com o mote “Todos por Tudo”, os bancários se preparam para a campanha salarial mais dura dos últimos anos. Hoje, quinta-feira (22.06), o Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (Seeb/MT) percorreram as agências bancárias do Centro Financeiro de Várzea Grande, convocando a categoria para a Campanha Nacional Unificada de 2018.
Embora a data-base seja em 1º de setembro, a primeira rodada de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) está marcada para o dia 28 de junho. A pauta de reivindicações foi entregue no último dia 13, já cobrando que o pré-acordo sobre a ultratividade seja assinado.
De acordo com o presidente do Seeb/MT, Clodoaldo Barbosa, que faz parte do Comando Nacional dos Bancários, o sistema financeiro é o único que não sente a crise econômica. “Nos primeiros três meses deste ano, os cinco maiores bancos [Itaú, Bradesco e Santander, BB e Caixa] já lucraram R$ 20,6 bi, aumento de 20,4% na comparação com o primeiro trimestre de 2017. Um lucro exorbitante mesmo o pais passando por uma das piores crises econômicas. Portanto, eles têm todas as condições de atender nossa pauta, valorizar os trabalhadores que constroem esse lucro e principalmente, tendo responsabilidade social contribuindo mais para a geração de empregos e dar um basta nas demissões”, comentou o presidente do Seeb/MT, ressaltando que a categoria está preparada para Resistir e Vencer.
Prioridades
Entre as prioridades da categoria neste ano, a manutenção dos direitos garantidos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT): como a jornada de trabalho de seis horas, o descanso remunerado nos fins de semana, PLR, licença-maternidade de seis meses, cesta-alimentação e os vales refeição e alimentação.
A categoria reivindica ainda garantia de empregos e ampliação do quadro pessoal, além de melhorias nas condições de trabalho, atenção especial à saúde, com a implantação de medidas preventivas e investimento em segurança.
A defesa dos bancos públicos, que estão sendo desmontados e preparados para a privatização pelo governo Temer, completa a lista das prioridades.
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